06 setembro 2007

Mais uma voz se vai

Tenor Luciano Pavarotti morre em Modena, Itália, aos 71 anos

O tenor italiano Luciano Pavarotti, considerado por muitos o maior cantor lírico de sua geração, morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 71 anos de idade. A morte foi anunciada pelo empresário do cantor, Terri Robson.


Operado de um câncer pancreático em julho de 2006, em Nova York, ele deixou de fazer aparições públicas desde então. Ficou em sua casa em Modena, no norte da Itália, onde morreu, nesta quinta-feira.

Reuters






"O Maestro travou uma longa batalha contra um câncer no pâncreas que no fim tirou sua vida", diz a nota divulgada pelo empresário. "Mantendo o comportamento que caracterizou toda sua vida e seu trabalho, manteve uma atitude positiva até o último momento", completa o texto.

No mês passado, Pavarotti ficou hospitalizado por mais de duas semanas, com febre e princípio de pneumonia, mas teve alta no dia 25 de agosto. Esta semana, seu estado piorou; ele ficou inconsciente e teve insuficiência renal. Parentes e amigos reuniram-se na casa do tenor. Oncologistas do hospital de Modena também o acompanharam. Após a cirurgia, o tenor perdeu 30 quilos.

Pavarotti nasceu em Modena, no dia 12 de outubro de 1935. Seu pai era padeiro e cantor lírico amador e sua mãe trabalhava em uma fábrica de charutos. Sua estréia nos palcos foi no dia 29 de abril de 1961, no papel de Rodolfo na ópera La Bohème, de Giacomo Puccini. A apresentação foi em Reggio Emilia
.

Em fevereiro de 1965, fez sua primeira apresentação nos Estados Unidos, em Miami, ao lado da australiana Joan Sutherland. Substituindo um tenor que havia ficado doente, Pavarotti subiu ao palco sem precisar ensaiar previamente. Com o aval de Sutherland, que o considerou preparado para o desafio, cantou em Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti.

Mas o grande momento na América veio em 1972, com uma apresentação de La fille du régiment, também de Donizetti, no Metropolitan Opera House de Nova York. Ovacionado pelo público, o tenor foi chamado 17 vezes à cena, um recorde. Aliás, o tenor está no Guinness, o livro dos recordes, por ter recebido o maior número de chamadas ao palco: 165.

Na década de 80, ele ficou ainda mais famoso com o projeto Os Três Tenores, quando dividiu o palco com Plácido Domingo e José Carreras, em vários concertos ligados à Copa do Mundo e também em turnês mundiais.

Nos anos 90 teve início o projeto Pavarotti e Amigos, uma série de apresentações beneficentes com a participação de ídolos da música pop como Elton John, Sting e Bono, da banda U2.

Sua última apresentação em ópera foi no Metropolitan de Nova York, em 13 de março de 2004, como o pintor Mario Cavaradossi, na ópera Tosca, de Puccini. O italiano foi aplaudido de pé pelo público durante 12 minutos.

Em fevereiro de 2006, Pavarotti foi a grande atração da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim, na Itália. Pouco depois, recebeu o diagnóstico de câncer no pâncreas.

03 setembro 2007

Será que é desta vez?????

Acabei de ler no site "Folha on line"...

Justiça proíbe Telefônica de exigir provedor para Speedy


O juiz federal Marcelo Freiberger Zandavali, da 3ª Vara Federal de Bauru, condenou a Telefônica a indenizar clientes atuais e antigos do serviço de banda larga "Speedy" pela contratação de provedor de Internet. A decisão da Justiça também proíbe que a empresa de telefonia exija a contratação de provedor para o acesso ao serviço de internet de alta velocidade. A sentença atendeu a uma ação do Ministério Público Federal de 2003.

A Telefônica, por meio de sua assessoria, comunicou que deve se manifestar ainda hoje sobre a decisão do juiz.

"Proíbo a ré Telecomunicações de São Paulo [Telefônica] de exigir, dos usuários do serviço Speedy no Estado de São Paulo, a contratação de terceiro como provedor de acesso à Internet, a contar do mês de setembro de 2003", afirma o juiz no despacho.

Há quatro anos, o Ministério Público entrou com uma ação para que a Telefônica desobrigasse os usuários de contratar um provedor à parte para ter acesso ao serviço Speedy. A ação também embutia o pedido para que companhia telefônica indenizasse "usuários e ex-usuários por danos patrimoniais e morais em razão de prática abusiva".

O Ministério Público argumentou na época que a Telefônica incorria na prática de venda casada e que a empresa tinha condições próprias de fornecer o serviço de acesso à Internet de alta velocidade sem necessidade de provedor.

Em sua defesa, a Telefônica alega que somente estava habilitada para prestação de Serviço Telefônico Fixo Comutado, "no qual se insere o transporte de dados em alta velocidade (Speedy), sem, entretanto, compreender o acesso à rede Internet".

A empresa também rebate a acusação de prática de venda casada, sob o argumento que o provedor é somente um "serviço de valor adicionado" ao produto Speedy.

Em seu despacho, o juiz aceita os argumentos do Ministério Público e ainda determina que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) permita à Telefônica "prestar o serviço de acesso à Internet, por meio do serviço Speedy, sem a necessidade de contração, por parte dos consumidores do Speedy, de terceiro 'provedor' de acesso".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u323739.shtml